Uma pesquisa realizada pela Fiocruz Minas e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), revelou que crianças estão mais expostas ao arsênio em Brumadinho, após o rompimento da Barragem em 2019.
Durante a pesquisa foram detectados um dos cinco metais (cádimo, arsênio, mercúrio, chumbo e manganês), em todas as amostras analisadas, e cerca de 6,8% apresentam alta dosagem de chumbo. Ao todo, o percentual de crianças no local com níveis de arsênio acima do valor de referência passou de 42% em 2021 para 57% em 2023.
A exposição ao metal pode causar diversos problemas de saúde como câncer e doenças de pele. A pesquisa tem o objetivo de rastrear os impactos na população a médio e a longo prazo do rompimento da barragem da Vale.