A Advocacia-Geral da União vai discutir, nesta quarta-feira (22), as consequências das mudanças na política de moderação de conteúdo nas plataformas da Meta. O encontro vai debater o enfrentamento à desinformação, a promoção e a proteção de direitos fundamentais na internet.
Representantes da sociedade civil, da comunidade acadêmica, plataformas digitais, agências de checagem e instituições públicas e privadas vão participar da reunião. O advogado-geral da União, Jorge Messias, avalia que as alterações recentes podem aumentar a quantidade de notícias falsas. Ele cita como exemplo o episódio do PIX, alvo de uma onda de Fake News que se espalhou pela internet sobre uma possível taxação da modalidade de pagamentos.
A AGU pediu explicações à Meta sobre os efeitos do encerramento do programa de checagem de fato. A dona do Facebook, Instagram e WhatsApp respondeu que a medida será adotada apenas nos Estados Unidos, mas reafirmou que a mudança na chamada “Política de Conduta de Ódio” vai valer para todos os usuários.
A Meta justificou que as atualizações vão simplificar o conteúdo, permitindo um debate mais amplo e maior liberdade de expressão.
